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Parceria entre Grupo Capema e Instituto Fuziy beneficia famílias carentes em Dourados

Vinicios Araújo

21-12-2020

Ao todo foram confeccionadas 450 máscaras para presentear os colaboradores das empresas gerenciadas.

Com um trabalho de assistência social voltado a famílias carentes de Dourados, o Instituto Fuziy contou neste mês com a parceria do Grupo Capema para manutenção do serviço de corte e costura que emprega mulheres formadas pelo Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) em apoio à entidade.

Com o final de ano chegando e a programação de presentear os colaboradores com itens de proteção individual contra a Covid-19, a diretoria do Grupo Capema optou por priorizar a produção de máscaras coordenada pelo Instituto Fuziy. Ao todo foram confeccionadas 450 máscaras nesta primeira etapa, com programação de novos pedidos para o próximo ano.

Segundo o diretor-presidente do grupo, Carlos Roberto de Oliveira, a iniciativa é mais um passo para uma atuação cada vez mais expressiva no apoio beneficente à comunidade douradense. Formado pelas empresas DouraGlass Indústria e Comércio de Vidros, Glassbox Vidros e Alumínio, DG Vidrios, DG Distribuidora, DG Logística e GoldService, o Grupo Capema já idealizou campanhas internas de arrecadação de agasalho e alimentos para famílias necessitadas.

“Nós como empresa sabemos a nossa responsabilidade social. A comunidade douradense nos ajudou a alcançar o que somos hoje e temos total compromisso em retribuir isso de alguma forma. Esta ideia de adquirir as máscaras junto ao Instituto Fuziy é mais uma prova de que nos esforçamos para beneficiar aqueles que mais precisam, especialmente num ano de tantas dificuldades. Queremos que essa parceria se estenda cada vez mais”, afirmou.

Para a coordenadora da entidade, Patrícia Brito de Oliveira, o envolvimento da iniciativa privada torna o impacto social do Instituto Fuziy ainda mais expressivo. Ela explica que neste ano, em especial, a organização proporcionou além de renda extra e qualificação às costureiras, insumos hospitalares de proteção no momento mais escasso da pandemia ao serviço público.

“Fomos procurados através da nossa presidente [Alessandra Fuziy] para produção de máscaras e capotes aos profissionais da saúde. Inicialmente começamos de forma simples, com apoio de voluntárias que queriam se doar à causa. Em pouco tempo assumimos uma produção em larga escala, que contou com apoio de indústrias e empresas locais, fomentando esse serviço em benefício à população”, afirma.

Patrícia conta que a partir do momento que as demandas subiram, o Instituto então passou a financiar o trabalho das costureiras, que até então haviam assumido compromisso voluntário com o projeto. “Na época nós ajudávamos elas com alimentos, afinal elas estavam desempregadas e sem alternativa nessa pandemia. Um dia a Alessandra me procurou e disse que era preciso pagá-las pelo trabalho, mesmo que elas tivessem se disponibilizado para fazer isso sem custo algum para o instituto”, conta.

Hoje as Costureiras do Bem, como são chamadas, atendem diversos pedidos de empresas e órgãos locais. Com os valores recebidos elas custeiam a remuneração e compra de alimentos que irão compor cestas básicas doadas à comunidade.

Aos sábados o Instituto Fuziy ainda distribui marmitas nas comunidades carentes de Dourados. A organização atua de forma estratégica, buscando atender estudo realizado para mapear as principais regiões vulneráveis da cidade.

“Nós não conseguimos ajudar todo mundo, mas quando podemos contar com o apoio de diversos parceiros como o Grupo Capema, conseguimos fazer um pouco mais. Esse envolvimento é essencial para o suprimento de quem mais precisa e não consegue encontrar uma solução rápida. Hoje nós descobrimos que a necessidade de comida é a maior urgência dessas famílias, e a gente sabe: quem tem fome, tem pressa”, finalizou.

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